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sábado, 4 de outubro de 2014

E se os candidatos à presidência fossem estações de São Paulo?


Querer explicar o posicionamento político dos candidatos colocando eles no lugar de estações de trem e metrô de São Paulo, parece doideira? E é!
Mas vamos tentar estabelecer um sentido pra isso?
Comparando a Zona Leste ao posicionamento de esquerda (A linha vermelha do metrô ajuda, vai!), a Zona Oeste ao posicionamento de direita e utilizando as transversais e diagonais com variáveis ideológicas dentro dos posicionamentos políticos, vamos as conclusões:
Aécio Neves seria uma direita maquiada, que não quer ser direita, rica, mas que não quer parecer que é rico. Seria a estação Pinheiros, boêmia. A estação é bonita, afinal desse trem ele entende.
Dilma é uma esquerda que nem se pode chamar mais de esquerda. Tá perto dos mais pobres, mas prefere pensar que está mais perto é do centro da cidade. Não deixa de dar uns presentinhos pros parentes dos bairros afastados, enquanto está numa cobertura. Seria o Tatuapé, com um shoppinzinho pra fazer suas compras.
Eduardo Jorge não pode se dizer uma esquerda declaradamente, pois não está buscando uma luta de classes, está mais preocupado com a sustentabilidade e em utilizar a tática da boa vizinhança, da política da ação que parece a favor para ir contra sem brigar. Tem uma cara de Lapa, mas chega rapidinho em Pirituba pra dar um trago e voltar, familiar, mas sem perder a maloca do coração.
Pastor Everaldo, pensa que está no Paraíso, mas não conseguimos saber direito se é a Consolação. Fato é que nessa atual esquerda e atual direita ele está abaixo do meio.
Levy Fidelix, está num caminho parecido, defendendo a família tradicional, entre o Jabaquara e o Morumbi, escondendo que passa em Diadema. Mas se pudesse ele saia do metrô e dava uma volta por todas as estações com seu aero trem metralhando balas anti-gays das janelas.
Aí sim, nesse caminho chegamos ao Eymael, a verdadeira síntese da família cristã, na estação Morumbi. Mas nessa região o melhor mesmo é deixar o trem de lado.
A Luciana Genro, do outro lado de São Paulo, está por ali em São Matheus, numa luta de classes, mas sabendo que se derrubar o patrão, perde o emprego.
O que não se pode dizer do Zé Maria, aí é Guaianazes na veia, até Estudantes, é tudo "nóis", tá dominado. Abaixo o patrão, viva o trabalhador.
E por fim, no meio disso tudo, Às vezes um pouco mais Corinthians/ Itaquera, às vezes um pouco mais Palmeiras/Barra Funda, mas o melhor mesmo é ali na Luz, está Marina Silva, com toques de arborização no canteiro central da Av. Paulista.
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E vote consciente, mesmo sem a gente saber muito bem o que fazer com o peso da consciência depois do resultado de mais 4 anos.

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