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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O mais chocante dos números dessas eleições!


           Esse é um print do site do TSE, sobre a apuração das eleições de 2014 para presidente.
           O que mais chama sua atenção nesses dados?
           Não sei, mas o que deveria chamar é algo que ninguém tem falado e que é assombroso.
           Praticamente 20% do eleitorado se absteve, não votou!
           Quase 10% dos que votaram anulou ou votou em branco.
           Dos 142.821.358 eleitores, 38.797.556, não votou ou votou em branco/nulo.
           Isso é quase 1/3 do país. É 4 milhões a mais do que o Aécio recebeu de votos e 4 milhões a menos do que a Dilma.
           E leve em consideração a propaganda massiva sobre a importância do voto, com todos cientes de que o voto branco ou nulo não anula a eleição.
           É muita gente!
           Não se esqueça da parcela dos jovens entre 16 e 18 anos que não fez questão nenhuma de fazer seu título de eleitor mesmo já podendo votar.
           Isso é um sinal claro que a democracia no Brasil, do jeito que ela é hoje, está em crise.
           O brasileiro não confia mais nesse sistema e precisamos urgentemente modificá-lo, isso é claro, mas ninguém fala sobre isso.
           Gostaria de propostas claras dos dois candidatos à presidência da República sobre a tal da Reforma Política.
            Aliás, gostaria de clareza em todas as propostas, pois nenhum, repito, nenhum candidato fez um estudo acadêmico do que apresentou, não tem cronograma de execução, não tem cálculo de arrecadação, não tem destinação de verba clara. São ideias jogadas ao vento.
            Será que não chegou a hora de criarmos uma nova forma de poder? De enxugarmos esses cabides de emprego? De proporcionarmos mais meritocracia a essa democracia falida de partidos submersos na corrupção?
            A única coisa que sei é que o brasileiro deixou claro que cansou, mas é refém dessa democracia que não permite mudanças, que o ilude com a falsa sensação de participação com o voto.
Chega de esperar nossos governantes e vamos começar a discutir nós mesmos novas ideias?

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